segunda-feira, 3 de maio de 2010

Gordinhas em destaque - Plus Size


Ultimamente, o assunto da moda são as gordinhas, ou como elas mesmas se denominam, mulherões. Fruto dessa nova demanda, aconteceu no início do ano em São Paulo, a primeira Fashion Weekend Plus Size, evento que apresentou dez desfiles de marcas para mulheres um pouco acima do peso.

A iniciativa aparece em um momento oportuno, já que o último São Paulo Fashion Week suscitou um assunto adormecido: o da magreza excessiva das modelos. Ossos em evidência e braços mais finos do que o aceitável, chamou a atenção de jornalistas, que explorando o assunto, retomaram essa importante polêmica. Em edições recentes, a Vogue francesa e a italiana, a Elle francesa e a americana V trouxeram as ‘rechonchudinhas’ em destaque nas suas páginas, seguindo uma tendência de repúdio à magreza e à edição de imagens.
Não há como negar a existência de uma nova visão dentro do mercado de moda: o Mulheres Reais Fashion Show.
As marcas que desfilaram e as modelos que as representaram foram todas, como o próprio nome do evento denota, de “mulheres reais”, ou seja, aquelas com gordurinhas, imperfeições saudáveis e que vão, de certa forma, na contramão dos padrões impostos pela mídia e aceito, até certo ponto, pela sociedade.
Dentro desse panorama, destacam-se as modelos “GG”, cada vez mais presentes. “Cheinhas” que chegam ao mercado de moda, mostrando que a auto-estima, não é uma exclusividade das modelos tamanho “P”.
Depois da denúncia de inúmeros casos de anorexia entre modelos de vários países, houve uma conscientização generalizada em relação ao exagero com que a mídia estava desenhando os padrões de beleza. O culto à magreza excessiva começou a diminuir, ainda que paulatinamente, surgiram também as campanhas em favor da aceitação da diversidade.
O caminho, ainda que estreito, vem crescendo com sucesso desde então. Em uma das últimas temporadas do programa norte-americano America’s Next Top Model – uma competição onde diversas meninas disputam um contrato e uma chance de iniciar a carreira como modelo – a vencedora, Whitney Thompson, foi uma modelo “Plus Size”. Assim como ela, outras vêm ganhando espaço.
Afinal, como está dentro deste contexto a gordinha do cotidiano? Fica difícil manter a auto-estima quando se é cercado por um mundo de imposições e exigências. Para cada 100 lojas cujos tamanhos não passam dos 40, há apenas uma que faça números maiores.
As opções são ainda reduzidas, pois o mercado cresce em velocidade moderada. Há poucas marcas e, conseqüentemente, os preços são altos. Isso sem falar em uma tendência forte de se associar roupas de tamanhos maiores a modelos retos, largos e sem qualquer atrativo. Há, sim, as novas grifes que vêm para mudar isso, mas ainda são raras e nesses casos – exatamente por conta dessa escassez atual – o preço, geralmente, tende a subir.
Campanhas como a do sabonete Dove, a favor da “real beleza das mulheres” e de eventos como o Mulheres Reais Fashion Show nos fazem perceber que as medidas mostradas nas passarelas não são a da maioria das brasileiras e que perfeição de capa de revista não é real. A moda, felizmente, está começando a abrir as portas para a diversidade. É dever nosso não permitir que elas se fechem.



Dicas bacanas


Acentuar o dorso e estender os ombros é uma boa dica. Por isso evite tudo que chamar atenção para a cintura como camisetas curtas que mostram a barriga, calças com cintura baixa e tipo legging. Cores claras e com brilho e listras horizontais. Blusa por dentro da calça também não é aconselhável. “Destaque o seu rosto e o seu colo, escolhendo modelos que evidenciam a direção vertical do olhar.”



Abuse



  • Blusas

Modelos curtos achatam a silhueta oval, por isso escolha os alongados com tecidos fluidos, como as túnicas e as camisas por fora da calça ou saia. Chame a atenção para a região do colo com decotes em V ou U, detalhes, bordados, brilhos e aplicações.



  • Blazers e Jaquetas

Escolha modelos retos e levemente acinturados, com dois ou três botões e lapelas estreitas e longas.



  • Calças e Bermudas

Calças retas ou levemente afuniladas na barra, com a cintura um a dois dedos abaixo do umbigo e em cores escuras favorecem a sua silhueta. Assim como as bermudas retas, usadas logo abaixo dos joelhos.



  • Saias e Vestidos

As saias devem ser, de preferência, sem cós e levemente evasê ou rodadas e os vestidos, transpassados ou com recorte sob o busto.



  • Acessórios

O seu rosto deve ser o centro das atenções, por isso use colares abaixo da base do pescoço e brincos. Os sapatos devem seguir o mesmo tom da calça ou saia, sempre com um pouco de salto.



Até o nosso próximo encontro!

domingo, 2 de maio de 2010

Você sabe o quê é customizar?


Você sabe o quê é customizar?

“Customizar é um neologismo para expressar personalização. O termo vem do inglês custom que quer dizer “feito sob encomenda” – uma roupa customizada ficará diferente e ao gosto da pessoa [...] Esse conceito chegou ao Brasil na década de 90, logo após a onda do comportamento individualista se espalhar pelo mundo, reorganizando a relação moda e consumidor [...] O ato de buscar maneiras para se diferenciar dos demais, utilizando adornos para enriquecer a roupa com criatividade e individualidade, criou um novo padrão de moda, no qual tudo pode ser customizado [...] Vale destacar que a técnica não é apenas aplicada em roupas, ela pode também ser aplicada em calçados, bolsas e acessórios[...]”

Eu adoro recriar meu guarda-roupa. E para isso, você precisa apenas de criatividade e uma boa costureira, ou para aquelas mais habilidosas: tesoura cola, agulha, linha, botões, tinta para tecido, lantejoulas, rendas, desenhos, pinturas… Ufa!!

Na personalização vale tudo – rasgar, tingir, costurar e por aí vai… Dependendo do seu objetivo, você vai criar uma peça única e não correr o risco de encontrar ninguém igual – isso sem falar na vantagem do baixo custo, pois a maior parte dos produtos que usamos é reaproveitada de outras roupas ou acessórios.

Sabe aquela peça que está no seu guarda-roupa há anos, que você não usa porque está manchada ou velha, ou porque está com vergonha do tanto que usou? Então, transforme-a em uma peça nova e única! Além de ser um recurso para a moda e de como podemos explorá-la à nosso favor.

A criatividade não tem fim no processo de customização, pois calça pode virar bolsa; blusa pode virar vestido; camiseta velhinha pode ganhar nova vida com pequenas aplicações; tênis podem ganhar bordados, rendas, desenhos… Podemos transformar modelos velhos em novos, peças sem graça em cheias de charme; basta colocar a imaginação e a criatividade para funcionar e mandar ver na criação.

O que você está esperando? Mãos à obra! Fique de olho, pois essa tendência conquistou o mundo da moda. E não há época mais propícia como agora, já que o estamos falando tanto em consumir menos e reciclar mais…

Enfim, curta este momento quase terapêutico e divirta-se desde a execução até a hora de usá-lo. E nunca se esqueça: você é quem faz a sua moda!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Faça você mesmo seu estilo!


Faça você mesmo seu estilo!

De todas as áreas do conhecimento, uma, sem dúvida, tem chamado nossa atenção nos últimos anos: a da Moda. Fonte inesgotável de novidades que estimulam nosso desejo, a moda, há muito tempo, deixou de ser apenas sinônimo de glamour e ‘frivolidade’ para se tornar um poderoso fenômeno social e de grande importância econômica. É hoje instrumento de estudos históricos e sociológicos, além de ditar comportamentos e tendências.
Diante dessa realidade, o setor tem apresentado constante crescimento e profissionalização, com desempenho de expressivos resultados tanto no Brasil como no exterior. Em virtude disso, observamos o surgimento de profissionais com perfis bastante distintos dos conhecidos até pouco tempo e de grandes eventos como Fashion Week – São Paulo e Rio, um dos maiores da América Latina.
Com esta pequena introdução, percebo uma dinâmica bastante curiosa desta indústria. Acompanhando profissionais como Glória Kalil e Iesa Rodrigues, a moda atual é justamente não seguir moda alguma, é vestir o que nos cai bem, optar pela cor que mais gostamos... O que vale é o seu estilo, pois é esse que permanece.
Acabou a obrigação de usar tudo muito combinado; adquirir uma bolsa ‘caríssima’ para ser alguém ou de se espremer em um sapato só porque ele é tendência. As grandes grifes estão aí, mas elas devem ser adquiridas somente se houver uma identificação. Ficou confuso? Faça um teste: ignore a marca e se apaixone pelo produto. Cabe no bolso? Compre. Isto não quer dizer que a partir de agora você sairá por ai comprando tudo. Não! Saiba comprar. Faça do seu guarda-roupa uma grande família, onde as peças se completam.
Calça curta é moda? Moças de pernas curtas digam não, se não se sentirem bem com o modelo. Camiseta apertada é “hit” universal? Odeia cinza, a cor do inverno? Ignore, opte pela nuance que você mais gosta.
Depois do adeus à ditadura da moda, a mulher moderna escolhe o que vestir. Mas você é do tipo indeciso? Tem pouca criatividade? Não faz mal, você poderá escolher seu ‘criador’ preferido ou marca com qual mais tem afinidade. A escolha é sua. Fazer esta virada no seu guarda-roupa e no seu estilo é também amadurecer e traçar o próprio caminho. Então...vamos lá!